Projeto PRA



Projeto de Recuperação Ampla – PRA

Diálogo com professores.
Motivação dos alunos em recuperar.
Tendência em ter um aprendizado e aproveitamento de qualidade.
Fazer uma recuperação diferente.
 Envolvendo todos: Pais - Mestre - Alunos.

1.    Responsável pelo Projeto: Nilton Morais Pinheiro Sobrinho – Matrícula 1105369-1– Professor Classe PEB 1 A.
2.    Dados Gerais: 22ª SRE: Montes Claros - MG –Séries: 9ºs anos do Ensino Fundamental e  1ºs anos do Ensino Médio
Disciplina: Língua Portuguesa Turno: Matutino

 OBJETIVO GERAL
Possibilitar aos alunos dos 9º ano do Ensino Fundamental e 1ª série do Ensino Médio, que apresentam dificuldades de  aprendizagem, melhores condições para acompanhar o processo de ensino-aprendizagem e alcançarem a pontuação para a aprovação para a série seguinte.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar problemas relacionados à aprendizagem apresentados pelos alunos da série do curso mencionado, Realizar um trabalho de recuperação de aprendizagem em Língua Portuguesa.
 Desenvolver estratégias que mesclassem conteúdos não vencidos pelos alunos com os novos conteúdos, de forma que uns alicerçavam a compreensão dos outros.
Avaliar de forma que conteúdos anteriores e atuais estivessem presentes nas avaliações atuais.
JUSTIFICATIVA
O homem, segundo CASTRO (apud SISTO, 1996) é uma organização complexa provida de mecanismos de autorregulação, que tem não apenas a função de conservar o sistema, vencendo obstáculos e superando perturbações, mas também, de promover a construção e o aperfeiçoamento de estruturas e funções ultrapassando a cada momento suas possibilidades.
Esta visão progressista da vida mental situa-se no nível de uma interação ideal entre o sujeito e o meio no qual um e outro não manifestem impedimentos fundamentais.
Nesta busca do meio e desse aperfeiçoamento, o indivíduo se depara com muitas derrotas, que, no entanto devem ser transformadas em vitórias, utilizando-se o potencial educativo de cada um. Muitas vezes estes obstáculos tornam-se extremamente difíceis de serem transpostos e somente com o auxílio de um mediador eficiente isto acontece.
Quando nos reportamos ao ambiente escolar, vemos estes obstáculos aparentemente intransponíveis, na forma de problemas de aprendizagem. Para PAIN (1992), estes são caracterizados como aqueles que atentam contra a normalidade do processo ensino aprendizagem, qualquer que seja o nível cognitivo do sujeito. Ou seja, podendo estar relacionados às causas físicas, sensoriais, neurológicas, emocionais, intelectuais, emocionais ou socioeconômicas.
A escola tem o compromisso, inclusive legal, conforme consta na Lei 9.394 de 20/12/96, artigo 24, parágrafo V, de identificar estas situações e promover a recuperação paralela para que o processo de aprendizagem ocorra para todos.
Acreditamos que quando a intervenção acontece no âmbito escolar, aumenta a possibilidade de sanar-se o problema, uma vez que o processo é mais rápido e proximal com todos os envolvidos (educandos, pais e professores).
MOTIVAÇAO
O segundo semestre de 2012 chegou mostrando-me os desafios e as consequências de mudar de uma escola da zona rural de uma cidade pequena como Coração de Jesus - MG e uma escola referência sede de um município maior em Montes Claros - MG, uma escola muito diferente estruturada como uma disciplina nos padrões da normalidade com muitos alunos dez vezes mais do que a escola a qual eu estava. Como comportar-me ao adentrar essa fase de professor recém-chegado na escola? Trazia dentro de mim a experiência acumulada em outros projetos e o desafio de enfrentar pela primeira vez na rede, turmas de 1º ano do ensino médio, com tantos alunos e com uma diversidade sociocultural muito grande. Considerava, ter rompido com sucesso, o tradicionalismo da avaliação, usando em anos anteriores, a teoria das Inteligências Múltiplas de Gardner (linguística, lógico-matemática, espacial, musical, corporal-sinestésica, intrapessoal e interpessoal) associada ao Contrato Social de Rousseau, à Aprendizagem pela Descoberta de Bruner, à Motivação de Cury. Restava-me, no entanto, estabelecer uma estratégia que motivasse tanto os alunos com notas abaixo da média, como também, aqueles que já haviam ultrapassado essa marca. Parti da premissa de que tanto os que precisavam de nota como aqueles que estavam em situação mais confortável precisavam de motivação. Lancei a ideia do PRA - Denominado popularmente pelos alunos como: “PRA  1ª e 2º Ano  - Big-rampa”¹) -  percebi que de certa forma, todos os alunos queriam “melhorar” as suas notas.

 ORGANIZAÇÃO
Competências e Habilidades: O PRA, mescla a aplicação de novos conteúdos com a revisão dos conteúdos anteriores e não vencidos pelos alunos. Essa dinâmica reconduz o aluno com defasagem ao grupo daqueles mais adiantados e estes, revisando a matéria, aprendem novas formas de lidar com esses conteúdos.
Período da Realização: Ano letivo de 2013 – meses  outubro, novembro e dezembro.
Haverá duas modalidades de atendimento, respeitando as necessidades de cada turma.
Exercícios avaliativos em sala de aula
Não presenciais com pesquisas e exercícios de fixação para estudo.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Procedimentos – Na aplicação da 1ª pesquisa exercícios de fixação da teoria pesquisada, e exercício avaliativo (E1) é feito o diagnóstico dos conteúdos não vencidos e estes são retrabalhados com todos os alunos, paralelamente a introdução dos novos conteúdos. Na aplicação da 2ª pesquisa exercícios de fixação da teoria pesquisada, e exercícios avaliativo (E2) 3ª pesquisa exercícios de fixação da teoria pesquisada, e exercícios avaliativo (E3) 4ª pesquisa exercícios de fixação da teoria pesquisada, e exercícios avaliativo (E4) .
Será feita mais duas avaliações as quais terão de serem respondidas  online no blog do professor linguaescrita.blogspot.com, através de primeiro participar do site tornar-se um seguidor para depois fazer as resposta no comentário.  Depois uma e avaliação no final do bimestre(P1), são cobrados todos os conteúdos ministrados no projeto (os novos e os revisados).
No fechamento da nota do bimestre é feita uma comparação com a nota do somatório dos três bimestres anteriores. Todos os alunos que obtiveram nota superior à anterior, têm a sua média recalculada ate alcançar na somatória dos quatro bimestres igual ou maior a 60 pts.
Observação: Caso não haja uma evolução na média do aluno, a sua média é mantida.
PESQUISAS
01 - Fonética e fonologia – Ortografia – Reforma ortográfica 05 pts.
02 – Estruturas e Form. de Palavras – Radicais, afixos gregos e latinos – Acent. Gráfica 05 pts.
03 – Morfologia e Sintaxe 05 pts.
04 – Textos Gêneros do discurso – Estilos - Formas de estruturação 05 pts.
EXERCICIOS
·         04 Exercícios de fixação 2,5 pts. cada
·         02 Exercícios online perguntas e respostas disponíveis para o aluno no site do professor e entregue na sala de aula de 10 questões de cada 05 pts. Cada.

PROVA
·         De 60 questões de múltipla escolha  no valor de 60 pts.
RECURSOS
·         O projeto utiliza os recursos disponíveis na escola, bem como a sua infraestrutura. As listas de exercícios com os conteúdos não vencidos são elaboradas e trabalhadas ao longo da recuperação.
OFICINAS PEDAGÓGICAS
·         Ministradas pelo professor, desenvolverão nos alunos, através de uma abordagem psicopedagógico as habilidades necessárias para o desenvolvimento da aprendizagem dos conteúdos de sala de aula.
·         O encaminhamento para esta oficina será realizado a partir da observação do professor em sala de aula em acordo com a coordenação psicopedagógico, exercícios de fixação de cada tema da pesquisa, e exercícios avaliativos.
·         Os alunos serão convocados através de contato com a família e posterior envio de comunicado escrito com as informações.
 AULAS DE RECUPERAÇÃO
As aulas de recuperação acontecerão nos sábados horários conforme calendário, ministradas preferencialmente pelo próprio professor da disciplina, utilizando várias estratégias metodológicas para garantir a aprendizagem de seus alunos.
A partir do terceiro sábado de aula os horários são divulgados pelo próprio professor na sala de aula. Durante as semanas que antecedem os sábados letivos que serão aplicados o PRA. E também no site do professor de Língua Portuguesa e a comunicação  através de seus e-mails.
  www.linguaescrita.spotblog.com
Facebook – Nilton Morais Pinheiro
Após os primeiros momentos avaliativos o professor pode convocar por escrito os alunos que demonstrarem dificuldades para uma prova especial objetivando exclusivamente a aprovação.
CONCLUSÃO
A escola como um todo, tem usado outras estratégias como forma de recuperação. Alguns professores tem se interessado e adotado, total ou parcialmente a ideia. Apesar de não adotar como regra O PRA, a escola não criou obstáculos na sua execução. Nesse ponto concordei com os colegas. Era preciso “testar” a nova metodologia de recuperação. Temos hoje alunos mais interessados, conscientes, responsáveis e dedicados. O projeto tem mostrado que, mesmo diante de todas as deficiências e dificuldades, é possível praticar um modelo de recuperação que não engessa a sequencia de novos conteúdos, como também, não para a escola, para em momentos estanques aplicar “pseudas provas de recuperação.” Os resultados estão sendo animadores. Não é falar mais em recuperar alunos com notas baixas e sim, propor estratégias de nivelamento de conteúdos e notas que levaram os alunos a série posterior com menor deficiência de conteúdo. No PRA, não interessa só a nota, ela será simplesmente um objeto de resultado necessário para registro, mas sim, o mais importante será  a forma como os conteúdos são retrabalhados e que possibilite a todos, sem exceção, aprender ou reaprender novas formas de compreender o que parecia impossível livrando-se do fantasma da retenção e ou progressão parcial continuada.
OBSERVAÇÃO: Todas as oficinas serão acompanhadas pelo professor, para verificação do cumprimento dos objetivos e busca de novas estratégias e novos recursos.
¹ Todos tem o direito a como dizem os alunos “big-rampa” é só fazerem as pesquisas , os exercícios , e a prova . Conseguirão a travessia para a outra margem como diz Guimarães Rosa no conto a Terceira margem do rio, sem o fantasma da retenção e ou progressão parcial continuada.
 15-Referencias bibliográficas
Regimento Escolar
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 2. Ed. SP: Atlas, 1991.
CBC – Língua Portuguesa (Secretária de Estado da Educação de Minas Gerais).

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"Maior bem apenas a sabedoria e o maior mal a ignorância."