ESTUDO DE VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA, APAGA-MENTO (–HO) FINAL.
Nilton Morais Pinheiro Sobrinho
Resumo: O objetivo deste texto é discutir alguns aspectos de formação e da representação de conceitos do diminutivo masculino – feminino a partir da hipótese do apagamento do (-ho) final. A questão proposta relaciona-se com o desenvolvimento das teorias de mudanças e de variações lingüísticas nos últimos tempos. Em complemento ao objetivo proposto, destacaremos a sua importância na compreensão das variações específicas ocorridas no diminutivo da linguagem natural. Assim, na primeira parte, tentaremos estabelecer os conceitos, mostrando que as variações já são objeto de estudo e de discussão por inúmeros lingüistas no decorrer dos tempos. No âmbito dessa abordagem, discutiremos o assunto em torno de um formato de representação conceitual – o nosso objeto de estudo é pertinente e de grande importância, uma vez que, apresentaremos uma variação possível – produzida pelo apagamento do (-ho) – para formar as constituições no ato da fala.
PALAVRAS CHAVE: diminutivo; apagamento; (-ho) final
ABSTRACT: The objective of this text is to
discuss some aspects formation and representation of concepts of the diminutive
masculine - feminine starting from the hypothesis of the omission of the (-ho)
final. The subject proposal links with the development of the theories of
changes and of linguistic variations in the last times. In complement to the
proposed objective, we will highlight its importance in the understanding of
the specific variations happened in the diminutive of the natural language.
Thus, in the first part, we will try to establish the concepts, showing that
the variations are already study object and of discussion for countless
linguists in elapsing of the times. In the ambit of that matter, we will
discuss the subject around a format of conceptual representation - our study
object is pertinent and of great importance, once, we will present a possible
variation - produced by the omission of the (-ho) - to form the constitutions
at once of the speech.
Keywords: diminutive ; omission; (ho) final
1. INTRODUÇÃO
O estudo da teoria de mudança e variação lingüística
baseia-se na dinamicidade da língua, razão pela qual, é passível de mudanças. E
a resultante das inúmeras pesquisas feitas na área. Lingüistas em todo o mundo
têm concluído que tal mudança é regular e inevitável devido à competência do
falante em sua linguagem natural.
Segundo PAUL (1972
apud WEINREICH et all 1972) “a variabilidade e a sistematicidade da língua se
excluem”. Seus sucessores baseiam-se em tal afirmativa para postular a
sistematicidade da língua, comprometendo-se, desta forma, com uma concepção
simplista do idioleto homogêneo. Entretanto, como pode ser facilmente
constatada, a língua é heterogênea. BLOOMFIELD (1933, p. 327-8) observou:
Cada falante está constantemente
adaptando seus hábitos de linguagem àqueles de seus interlocutores; ele
abandona as formas que usa, adota novas e talvez, mais constantemente, muda a
freqüência das formas da língua sem abandonar inteiramente as velhas ou aceitar
nenhuma que seja realmente nova para ele.
WEINREICH,
LABOV et all (Op. Cit.) introduziram o termo
“variáveis” para indicar as unidades de uma língua que estivessem sujeitas à
variação e; portanto, mais suscetíveis de mudanças a longo prazo. Eles
encontraram na maioria das comunidades pesquisadas formas distintas da mesma
linguagem coexistindo na mesma proporção em todas as sub-regiões geográficas da
comunidade. Assim, os conjuntos de variáveis (lexicais, gramaticais e
fonológicas) são descritos em termos quantitativos de acordo com sexo,
idade, classe social, etc; cujos
resultados são representados em forma de regras variáveis. Essas formas
coexistentes podem ser conhecidas como: estilos, padrões, gírias, jargões,
conversa antiga, níveis culturais ou variedades funcionais. Tais formas
apresentam as seguintes propriedades:
·
Oferecem meios
alternativos de “dizer a mesma coisa”, ou seja, para cada expressão A, há uma
expressão B, com a mesma informação referencial.
·
Estão juntamente
disponíveis para todos os membros da comunidade.
Assim, um dos
objetivos da teoria de variação e mudança lingüística é determinar o grupo de
possíveis mudanças e possíveis condições para a variação. LABOV (1994) afirma
que “a mudança lingüística não pode ser identificada como um procedimento de
tendência aleatória, impensada, de variação inerente à fala”. Por esta razão,
alguns princípios empíricos para a teoria da variação foram criados e serão
sumariados como segue:
- Restrição: é o que
acontece quando os sociolingüístas constatam que nem todas as combinações dos
fatores lingüísticas e sociais foram observadas.
- Transição: o
lingüista busca o caminho percorrido pela mudança a partir de um estágio
anterior. Quando se considera o tempo real e o tempo aparente, grupos
pertencentes a faixas etárias diversas podem revelar mudanças significativas.
- Encaixamento: a
maioria dos lingüistas concorda que as variações da língua devem ser vistas
como encaixamentos dentro do sistema lingüístico como um todo, isto é, ela não
se limita a descrever passos dentro de um grupo particular como, por exemplo, a
família. Pode-se aduzir daí, que os idioletos não provêm as bases para o seu
próprio controle ou consistência das gramáticas internalizadas.
- Avaliação: a
teoria da variação de uma língua deve estabelecer empiricamente os
correspondentes subjetivos das várias camadas e variáveis numa estrutura
heterogênea. Tais correspondentes subjetivos das avaliações não podem ser
deduzidas da localização das variáveis dentro da estrutura lingüística, mas se
obtém através de testes específicos como objetivo de comparar as reações
subjetivas do falante à variável com as formas efetivamente usadas por ele na
entrevista.
-Transmissão/funcionamento: como evidenciam as
pesquisas sociolingüísticas, a mudança começa quando uma das muitas
características típicas da variação da língua se propaga por todo um subgrupo
específico da comunidade da fala. Essa característica lingüística assume, desta
forma, uma certa importância social simbolizando aquele grupo. A transmissão
e/ou generalização de mudanças lingüísticas, em termos estruturais, não é nem
uniforme, nem instantânea. Ao contrário, envolve uma co-variação da mudança,
associada a um período de tempo substancial que é refletido na difusão de
traços comuns, excepcionalmente em áreas de espaço geográfico próximo
A análise dos
componentes supracitados permitirá ao pesquisador o levantamento de hipóteses
quanto ao futuro das variantes em estudo, dando assim, um último passo na busca
de atendimento da mudança e a implementação de novas formas variantes no
sistema lingüístico.
VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA: APAGAMENTO DO (HO) FINAL
Com base no exposto acima, este trabalho será delineado a
partir de pesquisas sociolingüísticas cujas propostas estratégicas de
variabilidade estão apoiadas em fundamentos empíricos.
A despeito dessas variantes, Meillet (1948) apud Mattoso
Câmara (1970) ressalta que o masculino e o feminino referem-se à oposição de sexo. No entanto, outros teoristas
ligam a teoria do sexo a uma herança indo-européia do gênero. Jespersen (1928,
394), insistindo na correlação que se surpreende hoje, como antigamente nas
línguas clássicas, entre o feminino e a categoria do diminutivo.
Invertendo, portanto, os termos em que geralmente é
apresentado este fato: em vez do feminino apresentar o nome correspondente na
forma diminutiva ter-se-ia dada a
inclusão dos nomes dos seres do sexo feminino numa classe diminutiva, ou fraca
geral.
No entanto isto, não acontece no masculino que é
delimitado, inicialmente, por seres fortes que apresentam suas denominações. A
destruição pelo sexo é uma conceituação gramatical posterior. Esta
superioridade do masculino no diminutivo vem colaborar com o nosso objeto de
estudo no qual o fato só se apresenta às variações no masculino singular, fato
que não ocorre no feminino.
O tipo de amostragem não é um fato isolado de um só
individuo, nem o supondo lingüisticamente típico de uma idade particular,
classe ou sexo. Mas ocorre com os falantes em todas as variações
sócio-culturais de idade e sexo, fazendo a variação fluir, de tal maneira que
tem feito parte do léxico, pois se apresentam involuntariamente no masculino e
no singular as variações da escrita para a fala, onde verificamos as ocorrências
das seguintes variações:
Variações morfossintáticas:
·
Concordância de número (verbal e nominal):
...eli é um gatim...u cachorim é bunitim ...
·
Variação no uso das
formas você, ocê e cê:
... sei
qui você é uma pessoa equilibrada...
... se
ocê..., ... igual cê falô...
b)
Variação Morfofonológica:
·
Alçamento da vogal
pretônica:
... o
mininím e bunitín ... eli é um gatín... apagamento/eliminação do (ho) final;
... eu
hoje peguei o carrim di mão e trabalhei...eli é um gatím ... conheço aqueli
mininim...
Além dessas
variações aqui apresentadas há uma variedade de outras ocorrências, contudo
esse trabalho se aterá a análise morfológica do apagamento do -ho em final de
palavras (____#) e em final de sílabas (___$) partindo da hipótese de que a eliminação
do -ho em _____# caracteriza uma mudança lingüística em progresso.
Segundo LABOV
(1982): “O estudo sociolingüístico tem dado uma forma concreta ao nosso
conhecimento de função expressiva, mostrando como a escolha de variantes
identifica o falante com certo status social, grupo etário, sexo e orientação
em uma determinada comunidade”.
Desta forma, Labov
pressupõe que o uso da língua está diretamente relacionado à organização
social. Isso pode ser facilmente observado no fato constatado de que toda
sociedade é passível de mudança e, quando isso acontece, a língua também muda
automaticamente. Outra evidência aduzida desse pressuposto, é que a função
principal da língua é comunicativa.
A sociolingüística,
como disciplina, traz em sua própria formação os componentes social e
lingüístico; entretanto, não se limita a sua mera soma ou justaposição. Como
definiu ALMEIDA (1989:72), “é antes uma interseção de duas áreas de
conhecimento e reclama uma consideração sobre as proporções dessa interseção
que se têm revelado variáveis ao longo da história da disciplina”. E foi
exatamente naquilo a que a sociolingüística se propôs, isto é, estudar a língua
num contexto social, que surgiram as primeiras críticas. Mais especificamente,
tais críticas vieram em decorrência de que houve uma fase da sociolingüística
em que os condicionamentos sociais da variação e da mudança lingüística foram
superestimados. Posteriormente, a teoria incorporou as variáveis lingüísticas
colocando-as acima das sociais. Em relação a tais fatos, muitas críticas foram
colocadas: BENTIVOGLIO (1987:12) declara que Érika Garcia teria dito que “Labov
sacrificou o componente social ao colocar as variáveis lingüísticas acima das
sociolingüísticas tendo sido essa sua atitude o primeiro passo atrás no campo
da teoria vacionista”.
Considerando o mesmo
assunto HUDSON (1980, p. 4) afirma;
A los que concentram su atención en otras áreas, manteniendo una
visión más o menos “asocial” los podemos llamar “lingüístas”, en oposición a
los “sociolingüístas”. Sin embargo, (...) creo que todo el que se dedique al
estudio del lenguaje, desde cualquier perspectiva, devería ser más consciente
del contexto social de su materia de estúdio de lo que normalmente se suele ser
(...).
Processo
similar teria acontecido em relação a outra disciplina híbrida, a
Psicolingüística. A Psicologia pesou demais na teoria da aquisição da linguagem
e na formulação dos métodos de alfabetização. Para os estudiosos do problema “é
compreensível e explicável que os fatores expressos pela primeira parte dos
hibridismos então criados, tenham tido exagerada a sua importância, em
detrimento do próprio conteúdo substantivo revelado em sua segunda parte.
ALMEIDA (Id. Op. Cit 76) se posiciona favoravelmente a Labov ao argumentar:“Não
é de espantar, nem de condenar, que o social tenha tido peso exagerado nos
primórdios da pesquisa sociolingüística; acabava-se de reconhecer a importância
do fator social, era normal sua supervalorização”. Para ele, seria mais
acertado dizer que Labov privilegiou o lingüístico sobre o social, no que está
absolutamente correto. “O foco de estudo é a língua, censurável e estranho
seria se o sociolingüísta, constatando uma variação no nível do ambiente
lingüístico, enviasse sua explanação para o lado social, apenas para reforçar
este aspecto da disciplina de que se ocupa”.
Outras objeções
surgiram em relação à Teoria da Variação especificamente no que se refere à
existência da variação e mudança no nível sintático. Para Labov e os
sociolingüístas, de um modo geral, a variação é a coexistência de formas num
determinado período, numa determinada comunidade lingüística; e “variante” é
cada uma das formas coexistentes. O modelo de Labov seria um modelo empírico
quantitativo e as regras aplicáveis não seria de regras categoriais, mas regras
probabilísticas ou regras variáveis em que ora se aplicam, ora não se aplicam,
uma vez que é dependente de fatores sociais e/ou condicionamentos.
LAVANDERA (1987:14),
levanta objeções quanto ao próprio conceito de variabilidade “como sendo maneiras
diferentes de dizer a mesma coisa”. Assim, ele põe em dúvida a possibilidade de
se falar em mudança e em variação sintática. LAVANDERA (Id. Op. Cit. 179,181)
propõe ainda, abandonar a exigência da condição de significado referencial e,
mais adiante, advogar a substituição dessa exigência por uma condição de
comparabilidade funcional:
I would now like to consider the possibility of dropping the requirement
thar “alternating forms say the same thing and look at the social or stylistic
conditioning of forms which do differ in meaning (...). I propose to relax the
condution that the referential meaning must be the same for all alternants and
substitute for it a condition of funcional comparability.
De igual modo
GARCIA (segundo BENEVOGLIO 1987), rejeita radicalmente a idéia de que possa
haver variação em sintaxe. Para ela “trata-se de diferentes maneiras de dizer
coisas diferentes”.
ALMEIDA (Id. Op.
Cit., p.78) parece corroborar com tais posições ao afirmar:
Se não há dúvidas quanto à
existência de variação e mudança nos aspectos fonológicos e morfológicos, o mesmo não se pode dizer
quanto ao sintático. Como já se anunciou, mais de um estudioso julga difícil
admitir que possa haver variação em sintaxe se se parte do pressuposto de que
variações sejam maneiras diferentes de se dizer a mesma coisa. (...) As
variações sintáticas conferem matizes diversificadas ao conteúdo referencial,
chocando-se com o conceito primeiro de variabilidade.
LABOV (1982:12)
admite que a questão seja polêmica mas assume: “O caráter heterogêneo da
comunidade aparece no fato que há muitas alternâncias equivalentes
semanticamente na maneira de dizer “a mesma coisa”. E mais adiante (p. 31)
observa que, dos trabalhos que têm sido desenvolvidos em diversas áreas
urbanas, constata as seguintes conclusões:
1.
Mudança lingüística, particularmente, mudança de sons, tomam lugar em áreas
urbanas e o tempo que leva para uma diferenciação estrutural significante é
dentro de duas ou três gerações.
2. Em cada área urbana estudada,
há muitas variáveis lingüísticas que são estáveis, não mostrando evidências de
serem envolvidas em mudanças de progresso.
3. Mudança
sintática é muito difícil detectar, ou é muito lenta ou menos comum que as mudanças em padrões de sons
ou em morfologia.
Uma das críticas
mais pesadas contra a sociolingüística e, em especial, contra o modelo
laboriano vieram de Romaine. Em sua proposta de criação de uma sócio-histórica
lingüística, ROMAINE (1982) considera a sociolingüística desenvolvida segundo
os modelos quantitativos de Labov e dinâmico de Bailey, “como incapaz de
alcançar um estatuto científico satisfatório”. Para ela, são vários os pecados
dessa sociolingüística: o excesso de empirismo; o fato de tratar apenas de
problemas sincrônicos. O arsenal instrumental utilizado, que considera
exagerada para os propósitos acanhados de Labov. Romaine busca apoio na teoria
popperiana para acusar Labov de “um indutivismo incapaz de dar origem a uma
teoria, declarando que, tal como tem sido construída, a sociolingüística não
precisa ser tão empírica nem ser lingüística; o uso das leis probabilísticas; e
científicista, não científico; muitos dos defensores dos modelos quantitativo e
dinâmico promovem ideologia baseados na visão destorcida da função da pesquisa
científica segundo a qual as teorias devem penetrar a essência das coisas para
poder explicá-las. Os modelos de Labov e de Bailey são taxados de metafóricos,
com uma terminologia pitoresca e não ciência genuína. Segundo Romaine, “as
afirmações sobre variação não podem ser tomadas como explanação causais”. Desta
forma, Romaine considera os modelos de Bailey e Labov como insuficientes e
inadequados.
Entretanto, ALMEIDA
(Id. Op. Cit. p. 80) refuta tal posição baseado no fato de que Romaine tendo
realizado apenas um trabalho segundo os dois modelos tenha tirado conclusões
cuja pretensão é comprometer todo o trabalho de Bailey e Labov, quando ela
mesma não aceita o indutivismo. Em sua refutação, Almeida vai além e argumenta:
Se os
dados das pesquisas de Labov e os das pesquisas de seus seguidores não lhes
permitem fazer generalização para a Sociologia, ela própria não deveria com
apenas um trabalho, sentir-se autorizada a destruir todo o edifício
sociolingüístico - variacionista construído durante anos, com um somatório
considerável de investigações.
Outro aspecto da crítica romaniana é o fato de que,
acusando a sociolingüística de tratar essencialmente de problemas de sincronia,
a autora tenha realizado um trabalho de diacronia. Almeida considera esses
propósitos de Romaine impróprios, uma vez que é incoerente exigir da disciplina
habilidade para tratar dados que a própria autora afirma não terem sido seu
objeto.
CONCLUSÃO
Com base no
exposto, podemos afirmar que as variações lingüísticas têm sido objeto de
estudo há muito tempo e que ainda existe uma necessidade muito maior de
continuar os estudos e as discussões das teorias, em busca de novos
entendimentos entremeando a língua em todo o contexto da fala, pois sua
evolução é proveniente da fala, pois a competência individual é fonte geradora
de novas variações, conforme a necessidade comunicativa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA,
Guido (1989) Resgatando a contribuição
da Sociolingüística Laboriana. In D.E.L.A, vol.5, nº 1, (pp. 71-99)
LABOV, William (1972). Sociolingüístic Patterns. University of
Pennsylvania Press. Philadelphia. C.8
SANKOFF, David (1988).
Sociolingüístics and Suntactic Variation. IN: Newmeyer, F (ed) Linguistics: The Cambridge Suroey.
Cambridge University Press.
CAMARA
JUNIOR, J. Mattoso. Princípios de Lingüística
Geral. 4°ed. Editora Acadêmica, Rio de Janeiro, 1973.
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